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30 de agosto de 2014

Brazilian Fashion Designers - Dica de Leitura

Dica de Leitura

http://www.bergfashionlibrary.com/view/bewdf/BEWDF-v2/EDch2811.xml


A new generation of Brazilian fashion designers in the late twentieth and early twenty-first centuries have gained an international profile with conceptual designs that challenge Western presuppositions of what constitutes “Brazilian-ness.” While earlier Brazilian fashion innovators tended to copy and edit Western fashion designs, emulating Western conceptions of beauty and good taste, the work of designers such as Alexander Herchcovitch, Ronaldo Fraga, Karlla Girotto, Jum Nakao, Isabela Capeto, Carlos Miele, and Tereza Santos contests the stereotypical tourist’s view of Brazil as a tropical paradise, and references the darker, quotidian aspects of Brazilian life. The establishment of São Paulo Fashion Week in 1996 and Fashion Rio in 2000 have provided a mechanism for these designers to achieve new heights of international visibility and commercial success. As previous commentators have demonstrated, all fashion designers are informed, however subliminally, by human contact with the international environment, whether in a geographical, economic, political, or cultural sense. These forces are all interrelated yet at the same time modified by an individual’s epistemological knowledge, and a designer’s own understanding of the points of contact between such subjects. Covering much of eastern South America, Brazil is the fifth largest and most populous country in the world. Contemporary Brazilian fashion design reflects the richness of Brazil’s history (which has included huge influxes of immigration from Europe, Asia, and America following the abolition of slavery in 1888), as well as its geographical, racial, and cultural diversity.

23 de agosto de 2014

A reinvenção do trabalho escravo

Foto da comitiva da CPI do Trabalho Escravo
"[...]
– Maria, você sente que seu trabalho é valorizado?
– Valorizado? Não sei... Talvez? Talvez sim? Não sei o que é “valorizado”.
– Mas sente que seu trabalho oferece condições justas?
– Justo? Não sei se sei o que é “justo”.
– Se você pudesse mudar sua vida, o que mudaria?
– Tipo sonho? Não sei... Queria voltar a tempo de rever meus pais. Eles têm uns 80 anos,
tenho medo de não reencontrá-los.
Do lado de fora da oficina, Maria olhava para o alto, tentando alinhavar lentamente suas
ideias: “Mira, ouvi dizer que numas oficinas há gente escravizada. Mas na minha não é
assim. É tudo tranquilo, tranquilo. Não posso perder esse trabalho. Se perdesse, aí sim teria
uma história ainda mais triste pra contar...”

Trecho da matéria publicada no jornal Estado de São Paulo, domingo 23 de agosto de 2014. 



A realidade americana na indústria têxtil é de baixa produção - pouco se vê etiquetas made in USA, e o que se encontra ainda é pouquíssimo para a demanda; Como no caso da American Apparel, uma camiseta ou uma bermuda custa em torno de 50-80 dólares - a compra é inviável para uma faixa população que ganha em média 9 dólares/hora, e a previsão de aumento para $ 10dolares/hora está prevista somente para 2016.
 

Do outro lado do mapa, mas diante da mesma problemática: os artigos de vestuário das marcas americanas são produzidas em países onde o salário mensal do trabalhador não ultrapassa a 150 dólares, sendo o maior contratador americano o Wallmart.
Em Bangladesh o trabalhador ganha em média 5,300 taka ($68). No Vietnam $90 a $128 - dependendo da região. Por fim, na Índia o salário mensal varia entre $130 a $150.

 
Pensando em um evento como o de Rana Plaza, tem uma coisa que o cenário brasileiro tem de bom, e que infelizmente ainda nenhum dos lugares citados acima conquistou (até onde tenho notícia) - os direitos trabalhistas!
Espero que não precisemos ver 600 operários mortos para perceber que o problema sobre os custos baixíssimos da produção é urgente.



20 de agosto de 2014

The Next Black - A film about the Future of Clothing








O filme "The Next Black - A film about the Future of Clothing" tem como objetivo demonstrar as diversas facetas da moda evidenciando sua intersecção com outras areas do conhecimento como a eletrônica e mecânica; Com a Biologia, uma vez que podemos criar bactérias para produzir tecidos biológicos a base de kombucha.

Bebida probiótica rica em ácidos, vitaminas e açúcares simples.


A pesquisa continuará a nos surpreender, entretanto, também é preciso pensar no que já foi produzido e está em circulação no mercado, assim, novas estratégias de 'arrumar, consertar' as roupas necessitam ser retomadas para que não se descarte com tanta facilidade os artigos do vestuário.




6 de agosto de 2014

More hype than reality








"(...) Realistically, only a small fraction of American consumers are willing to pay premium prices for US-made apparel. The majority of consumers think of fast fashion, discount retailers, dollar stores and coupons when it comes to purchasing clothing. Country of origin is simply not top of mind."

 | Made in the USA is More Hype Than Reality

5 de junho de 2014

O mundo não é feito de bolinhas


Quem produz quem ...

nos tornamos produto da imagem?

não a imagem que estampa o produto?

logo, produto imagens somos
imagens produtos.


http://www.nyfff.com/#opener

ao encontrar esta empresa que produz imagens para grandes eventos da indústria cultural, fiquei assustada. Mas me perguntei porque ainda me assusto com este tipo de manipulação da imagem.  Manipulamos, representamos personagens que são frutos de uma imagem que foi criada, que criamos e reforçamos a bel, e a todo, e com todo prazer.
Circunstância que me remete a reflexão acerca da genuinidade e pureza que acreditamos que os lugares sociais devem -  de maneira quase imanente, ter.

24 de abril de 2014

Violências da Moda



Hoje 24 de abril de 2014, completa um ano do acidente em uma fábrica têxtil em Daca, Bangladesh, tragédia que matou 1133 e feriu dois mil trabalhadores.
O mercado da moda resolveu se posicionar e instituiu que dia 24 de abril é o Dia da Revolução na Moda aka Fashion Revolution Day - http://fashionrevolution.org/

Antes tarde do que nunca.
A pauta já chega velha se refletirmos acerca dos impactos da cadeia de produção na vidas dos trabalhador, além dos temas que a sociedade do consumo nos coloca como fetichização, distinção, desigualdade social e por aí vai ...

Por minutos fiquei feliz e impressionada
"Que uma nova mudança em breve vai acontecer"
Afinal um evento pode incentivar e construir uma forma de pensar a cadeia da produção das roupas de forma sistêmica.

Porém, ao pesquisar mais sobre o movimento que acontece simultaneamente em 50 países.
Vi que o evento de Los Angeles, cidade que concentra a indústria do vestuário da Costa Oeste das terras do tio Sam, o evento é pago! Pago.
E no Brasil, também um polo importante da produção de vestuário na America Latina, não haverá nenhum evento. Ou pelo menos não tem nada publicado na agenda oficial do site.

http://fashionrevolution.org/country/brazil/
http://fashionrevolution.org/country/usa/
LA: https://www.eventbrite.com/e/ecodivas-shorts-sizzles-fest-for-fashion-revolution-day-tickets-11313724655