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17 de março de 2011

19th Annual Art of Motion Picture Costume Design

Acontece desde fevereiro e vai até 30 de abril, a 19th Annual Art of Motion Picture Costume Design, no museu do FIDM*.

Visitar esta exposição é uma experiência positiva, não só por ver de perto, a estilização do personagem; O pesquisador em moda, pode conferir o estilo, a perfomance que se impriu no personagem, além dos tecidos, acessórios e seus detalhes.

A exposição consiste em apresentar o vestuário usados nos seguintes filmes:


]The Young Victoria.
2010 Academy Award.
Winner for Best Costume. Apparation.
Costumes by Costume Designer, Sandy Powell



] Alice in Wordeland. Walt Disney Archives
2010 Academy Award. Winner for Best Costume.
Costumes by Costume Designer, Collen Atwood



]The Kids are all Right. Focus Features.
Costumes by Costume Designer, Mary Claire Hannan.




]The King's Speech. The Weinstein Company.
Costumes by Costume Designer, Jenny Beavan


]The Tempest. Touchstone Pictures.
Costumes by Costume Designer, Sandy Powel

]Burlesque. Screen Gems
Costumes by Costume Designer, Michel Kaplan


Infelizmente é proibido tirar fotos dentro do Museu do FIDM, assim, os demais filmes citados seguem sem fotos.


]Clash of Titans. Warner Bros. Pictures
Costumes by Costume Designer, Lindy Hemming

]Robin Hood. Universal Pictures.
Costumes by Costume Designer, Janty Yates

]Coco Chanel & Igor Stravinsky. Sony Pictures Classic
Costumes by Costume Designer, Chattoune & Fab

]The Wolfman. Universal Pictures.
Costumes by Costume Designer, Milena Canonero

]The last airbender. Paramount Pictures
Costumes by Costume Designer, Judianna Makovsky

]Wall Street: Money Never Sleeps. Twentieth Century Fox
Costumes by Costume Designer, Ellen Mirojinick

]Hereafter. Malpaso
Costumes by Costume Designer, Deborah Hopper

]Shutter Island. Paramount Pictures
Costumes by Costume Designer, SAndy Powell

]Nanny McPhee Returns. Universal Pictures
Costumes by Costume Designer, Jacqueline Duran

]Inception. Warner Bros.Pictures
Costumes by Costume Designer, Jeffrey Kurland

]Get Low. Sony Picture Classics
Costumes by Costume Designer, Julie Weiss


]The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader. Twentieth Century Fox-Walden Media.
Costumes by Costume Designer, Isis Mussenden

]True Gift. Paramount Pictures
Costumes by Costume Designer, Mary Zophres

]Prince of Persia: The Sands of time. Walt Disney Archives.
Costumes by Costume Designer, Penny Rose

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As fotos foram retiradas dos seguintes sites
FIDM Museum.

Artwalkla.

14 de março de 2011

Objetos que classificam.

Este artigo assinado e publicado no blog do Antonio Prata.
Revela em sua narrativa um pouco da dimensão da materialidade mundo que estamos vivendo.
É interessante como o autor, cruza determinadas impressões e escolhas feitas por aqueles que tem seu estilo mais àcula, do que pra cá. E como estas escolhas, classificam as relações e interações simples e cotidianas.

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Direita X Esquerda - o retorno


Depois que o muro de Berlim foi partido em cubinhos e vendido como souvenir, Che Guevara passou a usar o chapéu do Mickey Mouse e a Colgate uniu o mundo num único e branco sorriso, muita gente pensou que esquerda e direita tinham ficado para trás. Dizia-se que, dali em diante, os termos só seriam usados para indicar o caminho no trânsito e diferenciar os laterais no futebol. Afinal de contas, estávamos no fim da história e, como sabíamos desde criancinhas, todos viveriam felizes para sempre.
Mas o mundo gira, gira e – eis aí um grande problema de rodar em torno do próprio eixo – voltamos para o mesmo lugar. Se a história se repete como farsa ou como história mesmo, não faço a menor idéia, mas ouso dizer, parafraseando Nelson Rodrigues (que já foi de direita, mas o tempo e Ruy Castro liberaram para a esquerda), que hoje em dia não se chupa um Chicabom sem optar-se por um dos blocos.
Ah, como fomos tolos! Acreditar que aquela dicotomia ontológica resumia-se à discussão sobre quanto o Estado deveria intervir no mercado (ou quanto o Mercado deveria ser regulado pelo estado, o que vem a ser a mesma coisa, de maneira completamente diferente) é mais ou menos como pensar que a diferença entre homens e mulheres restringe-se ao cromossomo Y. Ou ao comprimento do cabelo.
Estado e Mercado são apenas a ponta de um iceberg, ou melhor, dois icebergs sociais, culturais, gastronômicos, gramaticais, musicais, lúdicos, léxicos, religiosos, higiênicos, esportivos, patafísicos, agronômicos, sexuais, penais, eletro-eletrônicos, existenciais, metafísicos, dietéticos, lógicos, astrológicos, pundonôricos, astronômicos, cosmogônicos -- e paremos por aqui, porque a lista poderia levar o dia todo.
Justamente agora, quando esquerda e direita, pelo menos em suas ações, pareciam não divergir mais sobre as relações entre Estado e Mercado (ponhamos assim, os dois com maiúsculas, para não nos acusarem de nenhuma parcialidade), a discussão ressurge lá do mar profundo, com toda a força, como o tubarão de Spielberg.
Para que o pasmo leitor que, como eu, dá um boi para não entrar numa discussão, mas uma boiada para não sair, não termine seus dias sem uma única rês, resolvi enumerar algumas diferenças entre essas, digamos, maneiras de estar no mundo. Dessa forma saberemos, ao comentar numa mesa de bar, na casa da sogra ou na padaria da esquina, “dizem que o filme é chato” ou “como canta bem esse canário belga”, se estamos ou não pisando inadvertidamente numa dessas minas ideológicas, mandando os ânimos pelos ares e causando inestancáveis verborragias.
A lista é curta e provisória. Outras notas vão entrar, mas a base, por ora, é essa aí. Se a publico agora é por querer evitar, mesmo que parcialmente, que mais horas sejam ceifadas, no auge de suas juventudes, nas trincheiras da mútua incompreensão. Vamos lá.
* * *
A esquerda acha que o homem é bom, mas vai mal -- e tende a piorar. A direita acredita que o homem é mau, mas vai bem -- e tende a melhorar.
A esquerda acusa a direita de fazer as coisas sem refletir. A direita acusa a esquerda de discutir, discutir, marcar para discutir mais amanhã, ou discutir se vai discutir mais amanhã e não fazer nada. (Piada de direita: camelo é um cavalo criado por um comitê).
Temos trânsito na cidade. O que faz a direita? Chama engenheiros e constrói mais pontes. Resolve agora? Sim, diz a direita. Mas só piora o problema, depois, diz a esquerda. A direita não está preocupada com o depois: depois é de esquerda, agora é de direita.
Temos trânsito na cidade. O que faz a esquerda? Chama urbanistas para repensar a relação do transporte com a cidade. Quer dizer então que a Marginal vai continuar parada ano que vem?, cutuca a direita. Sim, diz a esquerda, mas outra cidade é possível mais pra frente. A direita ri. “Outra” é de esquerda. “Isso” é de direita.
Direita e esquerda são uma maneira de encarar a vida e, portanto, a morte. Diante do envelhecimento, os dois lados se dividem exatamente como no urbanismo. Faça plásticas (pontes), diz a direita. Faça análise, (discuta o problema de fundo) diz a esquerda. (“filosofar é aprender a morrer”, Cícero). Você tem que se sentir bem com o corpo que tem, diz a esquerda. Sim, é exatamente por isso que eu faço plásticas, rebate a direita. Neurótica! -- grita a esquerda. Ressentida! -- grita a direita.
A direita vai à academia, porque é pragmática e quer a bunda dura. A esquerda vai à yoga, porque o processo é tão ou mais importante que o resultado. (Processo é de esquerda, resultado, de direita).
Um estudo de direita talvez prove que as pessoas de direita, preocupadas com a bunda, fazem mais exercícios físicos do que as de esquerda e, por isso, acabam sendo mais saudáveis, o que é quase como uma aplicação esportiva do muito citado mote de Mendeville, de que os vícios privados geram benefícios públicos -- se encararmos vício privado como o enrijecimento da bunda (bunda é de direita) e benefício público como a melhora de todo o sistema cardio-vascular. (Sistema cardio-vascular é de esquerda).
Um estudo de esquerda talvez prove que o povo de esquerda, mais preocupado com o processo do que com os resultados, acaba com a bunda mais dura, pois o processo holístico da yoga (processo, holístico e yoga são de extrema esquerda) acaba beneficiando os glúteos mais do que a musculação. (Yoga já é de direita, diz alguém que lê o texto sobre meus ombros, provando que o provérbio correto é “pau que nasce torno, sempre se endireita”).
Dieta da proteína: direita. Dieta por pontos: esquerda. Operação de estômago: fascismo. Macrobiótica: stalinismo. Vegetarianismo: loucura. (Foucault escreveria alguma coisa bem interessante sobre os Vigilantes do Peso).
Evidente que, dependendo da época, as coisas mudam de lugar. Maio de 68: professores universitários eram de direita e mídia de esquerda. (“O mundo só será um lugar justo quando o último sociólogo for enforcado com as tripas do último padre”, escreveram num muro de Paris). Hoje a universidade é de esquerda e a mídia, de direita.
As coisas também mudam, dependendo da perspectiva: ao lado de um suco de laranja, Guaraná é de direita. Ao lado de uma Coca-Cola, Guaraná é de esquerda. Da mesma forma, ao lado de um suco de graviola, pitanga ou umbu (extrema-esquerda), o de laranja vira um generalzinho. (Anauê juice fruit: 100% integralista).
Leão, urso, lobo: direita. Pinguim, grilo, avestruz: esquerda. Formiga: fascismo. Abelha: stalinismo. Cachorro: social democrata. Gato: anarquista. Rosa: direita. Maria sem-vergonha: esquerda. Grama: nacional socialismo. Piscina: direita. Cachoeira: esquerda. (Quanto ao mar, tenho minhas dúvidas, embora seja claro que o Atlântico e o Pacífico estejam, politicamente, dos lados opostos aos que se encontram no mapa). Lápis: esquerda. Caneta: direita. Axilas, cotovelo, calcanhar: esquerda. Bíceps, abdomem, panturrilha: direita. Nariz: esquerda. Olhos: direita. (Olfato é sensação, animal, memória. Visão é objetividade, praticidade, razão).
Liquidificador é de direita. (Maquiavel: dividir para dominar). Batedeira é de esquerda. (Gilberto Freyre: o apogeu da mistura, do contato, quase que a massagem dos ingredientes). Mixer é um caudilho de direita. Espremedor de alho é um caudilho de esquerda. Colher de pau, esquerda. Teflon, direita. Mostarda é de esquerda, catchupe é de direita -- e pela maionese nenhum dos lados quer se responsabilizar. Mal passado é de esquerda, bem passado é de direita. Contra-filé é de esquerda, filé mignon é de direita. Peito é de direita, coxa é de esquerda. Arroz é de direita, feijão é de esquerda. Tupperware, extrema direita. Cumbuca, extrema esquerda. Congelar é de direita, salgar é de esquerda. No churrasco, sal grosso é de esquerda, sal moura é de direita e jogar cerveja na picanha é crime inafiançável.
Graal é de direita, Fazendinha é de esquerda. Cheetos é de direita, Baconzeetos é de esquerda e Doritos é tucano. Ploc e Ping-Pong são de esquerda, Bubaloo é de direita.
No sexo: broxada é de esquerda. Ejaculação precoce é de direita. Cunilingus: esquerda. Fellatio: direita. A mulher de quatro: direita. Mulher por cima: esquerda. Homem é de direita, mulher é de esquerda. (mas talvez essa seja a visão de uma mulher -- de esquerda).
Vogais são de esquerda, consoantes, de direita. Se A, E e O estiverem tomando uma cerveja e X, K e Y chegarem no bar, pode até sair briga. Apóstrofe ésse anda sempre com Friedman, Fukuyama e Freakonomics embaixo do braço. (A trema e a crase acham todo esse debate uma pobreza e são a favor do restabelecimento da monarquia).
“Eu gostava mais no começo” é de esquerda. “Não vejo a hora de sair o próximo” é de direita.
Dia é de direita, noite é de esquerda. Sol é de direita, lua é de esquerda. Planície é de direita, montanha é de esquerda. Terra é de direita, água é de esquerda. Círculo é de esquerda, quadrado é de direita. “É genético” é de direita. “É comportamental” é de esquerda. Aproveita é de esquerda. Joga fora e compra outro, de direita. Onda é de direita, partícula é de esquerda. Molécula é de esquerda, átomo é de direita. Elétron é de esquerda, próton é de direita e a assessoria do neutron informou que ele prefere ausentar-se da discussão.

To be continued (para os de direita)
Under construction (para os de esquerda)

Matéria originalmente publicada no blog do Antonio Prata.

Stratosphere hotel

Wow!


Ele, realmente, é estratosférico. E segundo o dicionário Houaiss, estratosfera é a parte da atmosfera terrestre entre a troposfera e a ionosfera. Certamente, você sentirá a elevação. Esta torre de observação é considerada a mais alta dos Estados Unidos.

Ela possui 110 andares. Na parte de baixo do prédio estão as lojas, o cassino e alguns fast-food restaurantes.
E acima, muito acima, no seu 106º andar está o restaurante para um luxuoso almoço ou jantar.

O restaurante Top of the World é giratório!
Imagine! Enquanto você saboreia um menu tipicamente americano, você circula, do alto, os arredores da cidade. A volta completa demora aproximadamente 60 minutos.

Nos andares 109 e 110, pode-se vivenciar momentos de grandes emoções … Você pode brincar no Big Shot, no Insanity, no X-Scream ou no SkyJump.

Este cassino proporciona muita adrelina!

Matéria originalmente publicada na minha coluna: Revista Roteiro da Moda.

11 de março de 2011

Moda

"Moda: fronteira íntima entre o índivíduo e o mundo. Escudo que preserva contra as agressões, mas, também, sedução, sonhoj e convite a violar limites. No corpo, com a intimidade, a moda e os modo alimentam as ciências que estudam o cotidiano."
Mary del Priore.2009.

7 de março de 2011

Las Vegas!

A cidade de Las Vegas, em Nevada, está situada no chão do deserto árido do Condado de Clark.
Entre os estados da Califórnia, Utah e Arizona. Seu clima é semi-árido, ou seja, seco, seco e seco! E está rodeada por montanhas secas. A elevação da cidade é de aproximadamente 620 m acima do nível do mar. Por isso, se forem para lá, muita àgua e hidratante.

Fazer turismo em Las Vegas é bem simples, basta caminhar pela Las Vegas boulevard, local popularmente conhecido como The Strip. Nesse trecho encontrará tudo que a cidade tem a oferecer hotéis/resorts e dentro deles os cassinos com vários tipos de jogos e apostas, lojas e restaurantes.

Todas as atividades da cidade são realizadas dentro dos hotéis. Os hotéis são temáticos e suntuosos, geralmente ocupam quarteirões e quarteirões.

Paris Hotel. Este hotel tenta reproduzir Paris,tendo como seu principal ponto turístico uma Torre Eifel, de 1/3 de altura da original que mede 324 metros.

O Bellagio Hotel.

Tem uma jardim botânico dentro do hotel. A atual exposição é a comemoração do ano novo chinês, acontecido no começo de fevereiro de 2011.

Venetian Hotel

Este hotel reproduz Veneza, cidade italiana. Nele você pode passear pelo hotel por gôndolas, e tem gondoleiro e tudo!

Esses arcos são do Caesars Hotel, aqui eles tentam reproduzir Roma antiga.

Todo hotel tem show gratuito em algum horário do dia. No Bellagio, acontece o show das águas. Lindíssimo!

A sensação de ter conhecido Las Vegas é diferente em relação às demais cidades que já visitei. Ela é interessante e impressiona, mas certamente, 2 dias é o suficiente para conhecer tantas reproduções arquitetônicas.


Matéria originalmente publicada na minha coluna: Revista Roteiro da Moda.

16 de fevereiro de 2011

Saudades brasilianas: Wood Spoon

Viajar é muito bom.

Viajar aguça o querer de conhecer lugares, ver pessoas diferentes e sentir novos ares. E, além de tudo, experimentar novas cozinhas e sentir novos sabores. Porém, às vezes, sentimos saudades de casa, e queremos sentir um cheirinho brasileiro, encontrar uma coxinha, pão de queijo, suco natural (da fruta e não concetrado) e pratos com saladas frescas e comidas que remetem às nossas raízes.

Pois, aqui em Los Angeles, encontrar 'tropical food' não é tão simples.

E foi procurando por isso que encontrei recentemente um restaurante brasileiro fantástico, chamado Wood Spoon. Colher de pau! muito simbólico para nossa cozinha, não?

No menu há receitas brasileiríssimas, deliciosas e muito bem temperadas.
A dona é mineira, e ela mesmo prepara os pratos. E tem mais, os atendentes falam português …
Enquanto ‘mata a saudade’ de casa, ainda pode ouvir música brasileira que agrada... Pode conversar alto e ficar lá por algumas horas, outra execessão à regra americana.

Não se esqueçam! Se sentir saudades de casa, passem por lá, o restaurante está em Downtown, no coração do Distrito Fashion de Los Angeles.


Matéria originalmente publicada na minha coluna: Revista Roteiro da Moda.


11 de fevereiro de 2011

Mãos que transformam metais e pedras em jóias

Uma nova coleção chega à Costella & Donola, são as peças da designer Tiffany Kunz. Num discontraído coquitel e ao som do violino as peças foram apresentadas ao público aqui em Los Angeles, sábado dia 04 de fevereiro.

As jóias são primorasamente trabalhadas à mão. Feitas a partir de metais recuperados ou pedras em estado bruto.

Tiffany Kunz é americana, e desde 2007 dirigi à TK Design. Está nesta atividade desde a tenra infância, entretanto, já trabalhou para Sogoli designer e na Azaara.

As peças realmente são feitas em um detalhado processo artesanal.


Tiffany Kunz contou que esta peça foi feita ao longo de 6 meses.

Seu toque imprime o moderno e a sofisticação, que compõe um belo trabalho.


Elas podem ser encontradas na:

Costella & Donola
8479 Melrose blvd. West Hollywood
(323) 210.7566

www.costellaanddonola.wordpress.com



Matéria originalmente publicada na minha coluna: Revista Roteiro da Moda.