O documentário O Fio da História, entre agulhas e tecidos [para assisti-lo clique no link] (2010) é um interessante documento para observar as primeiras organizações fabris no Brasil, especialmente na região Sul do país.
29 de dezembro de 2013
O fio da história, entre agulhas e tecidos
17 de dezembro de 2013
Balões indígenas
A foto é belíssima.
Infelizmente, não conheço a fonte dessa foto e a tribo indígena.
Quem tiver maiores informações por favor me avise.
Ostentação
O fenômeno do shopping Center em São Paulo, bem como, o de Vitória.O primeiro uma intervenção de 'ostentação', o segundo a procura de um abrigo, nos leva a refletir como pensar as fragilidades e obviedades dos preconceitos cotidianos.
Ambos os fatos foram reprimidos da mesma forma, eram corpos que ocupavam o lugar 'incorreto', sujeitos da periferia, não devem figurar em centros comerciais urbanos, onde uma tal elite branca (que é mestiça), acredita ser a fortaleza de segurança em uma sociedade insegura. E desigual.
Assim, assistir o filme "Ostentação é relembrar que estamos inseridos em uma única sociedade, cuja a maneira que vivemos, pensamos e elaboramos nossas fraquezas, dificuldades e desejos reflete em um outro sujeito, manifestando-se em diversas escalas e circunstâncias.
Esses sujeitos não estão marginalizados, eles vivem e pulsam (n)o imaginário da sociedade popular brasileira.
... Numa sociedade desigual que se esconde atrás de bens materiais
O tema da materialidade e o consumo, tem tomado cada vez mais conta, de como venho pensando a aparição da moda na sociedade.
Fatos, como este que aconteceu no Shopping Internacional em Guarulhos, que jovens da periferia foram abordados por policiais no shopping por tentarem fazer uma intervenção, afinal, é o lugar é um espaço público, demostram como a sociedade tem legitimado o capital econômico, como forma de dizer quem somos nós na sociedade.
Confira a matéria publicada na Folha de São Paulo
Mesmo sem crimes, "rolezinho" causou pânico e levou polícia a shopping de Guarulhos
O que se faz em um shopping (em inglês = o ato de fazer compras), sendo assim, compramos.
A sociedade do consumo nos ensina, e incita que para ser 'cidadão de bem' é imprescindível compraR.
E possuir marcas A ou B.
Tais marcas dirão quem tu é
e deixaram com mais tranquila praticar o 'sabe com quem está falando?
Construímos pelos objetos uma imensa e diversas formas de distinção e violência.
Materializamos a cidadania.
Materializamos a aparência.
Materializamos a música.
Formamos uma sociedade desigual.
Que se esconde atrás deste bens materiais.
19 de novembro de 2013
12 de novembro de 2013
A produção do lixo
Quando pensamos em lixo, geralmente, pensamos no lixo doméstico cotidiano.
Visualizamos potes de margarinas, latas de óleo, saco de pão, embalagens e embalagens.
Mas e a roupa que usamos, quando a descartamos para onde vai?
rAramente pensamos a roupa como um objeto que pode um dia vir a ser lixo.
Quando não desejamos uma peça de roupa doamos para alguém ou para uma instituição que acreditamos, que irá se responsabilizar em fazer a sua peça chegar nas mão de alguém que poderá fazer melhor uso dela.
Nem sempre o trajeto é perfeito, como a foto, o 'lixão' de roupas está dentro da loja americana Goodwill responsável por coletar objetos considerados sem utilidade pela sociedade americana.
7 de outubro de 2013
Thrift shop or Brechó
Às aulas voltaram, afinal é outubro.13
Um dos seminários que estou fazendo é sobre o 'lixo'. Sim, isso mesmo, o lixo.
Ao pensar o lixo, invariavelmente penso na sociedade de consumo.
A sociedade do consumo nos lembra a todo momento que o ideal para vivermos melhor é consumindo, cada dia mais, cada dia...
Em termos de manifestação cultural, lembrei dessa música.
Thrift shop pelo rapper americano Macklemore.
Que nos leva a refletir sobre o mercado da roupa de segunda mão, do brechó, ou da maneira sofisticada de dizer ' vintage'.
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