Atualizações por RSS e Email

8 de agosto de 2011

'Paraguaios disputam lugar de bolivianos no Bom Retiro'

No processo de produção das roupas, raramente se encontra larga produção de dados sobre quem coloca a mão na massa, ou melhor, quem costura quem faz a junção dos tecidos, com o corte com idéia que alguém concebeu.
Pois bem, neste último domingo a Folha de São Paulo publicou uma matéria com no seguinte título 'Paraguaios disputam lugar de bolivianos no Bom Retiro'.

No passado este movimento migratório foi iniciciado com italianos e judeus, os últimos anos boa parte eram bolivianos e agora é a vez dos paraguaios, que bucam melhoria de situação financeira e social.

Abaixo segue trechos da matéria.

(...)
Na garagem de uma casa antiga do Bom Retiro (região central de São Paulo), um sorriso tímido e desconfiado surge atrás de uma máquina de costura.
(...)
BOM RETIRO
Nos últimos anos, os paraguaios têm ocupado muito espaço nas confecções do Bom Retiro. Eles formam a nova onda de migração do bairro, conhecido por receber comunidades de várias partes do mundo (no século 20, recepcionou comunidades como a italiana e a judaica).
Muitos paraguaios chegam e vão trabalhar para os bolivianos, ainda maioria como donos das confecções. Mas, quando a situação melhora um pouco, eles abrem seu próprio negócio. Todos que resolvem emigrar para o Brasil fazem isso por motivos econômicos.
Estimativas da associação Brasil-Paraguai Japayke (palavra em guarani que significa despertar) indicam a chegada de dez paraguaios por dia à Grande São Paulo. Eles somam um contingente de 60 mil pessoas. Só 10%, aproximadamente, tem os documentos em dia.

TRABALHO
Imigrantes paraguaios ouvidos pela Folha afirmam que as condições de trabalho ofertadas pelos seus conterrâneos é diferente. Por causa das jornadas extensas e dos raros dias de folga, eles dizem que ter patrão boliviano ou sul-coreano é pior.
(...)

Fonte:
Folha de São Paulo. EDUARDO GERAQUE. São Paulo, domingo, 07 de agosto de 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário